O mercado global de ETPs e ETFs de cripto pode chegar a US$ 400 bilhões em 2026, impulsionado pela demanda crescente de governos, bancos e grandes investidores,O mercado global de ETPs e ETFs de cripto pode chegar a US$ 400 bilhões em 2026, impulsionado pela demanda crescente de governos, bancos e grandes investidores,

ETFs de cripto devem atingir US$ 400 bi em 2026, aponta estudo

2025/12/13 05:42

O mercado global de ETPs e ETFs de cripto pode chegar a US$ 400 bilhões em 2026, impulsionado pela demanda crescente de governos, bancos e grandes investidores, além do avanço regulatório internacional, aponta o relatório State of Crypto 2025, da 21shares.

Segundo o estudo, esse movimento pode transformar a moeda digital em um hedge macro usado mundialmente.

Além disso, o bitcoin deve entrar em 2026 com o maior nível de institucionalização e liquidez já registrados na história.

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Segundo Russell Barlow, CEO da 21shares, essa nova composição do mercado tende a reduzir a volatilidade acentuada que marcou ciclos anteriores.

“Agora cada ciclo entrega menos retornos exponenciais, mas também correções bem mais moderadas, mostrando a evolução do bitcoin. O halving (redução pela metade) pode continuar a ser simbólico, mas não é mais o motor”.

Barlow acrescenta que, desde 2024, a queda do bitcoin em relação às máximas históricas não ultrapassou 30%, enquanto ciclos anteriores registraram correções superiores a 60%.

“O Bitcoin está se comportando menos como uma negociação de pequena capitalização no varejo e mais como um hedge macro global”, afirma.

ETFs de cripto podem chegar a US$ 400 bilhões em 2026

A 21shares estima que o mercado global de ETPs de criptoativos crescerá de US$ 250 bilhões para US$ 400 bilhões em 2026.

O montante deve superar o volume gerido pelo Nasdaq-100, mesmo com menor participação de investidores tradicionais.

“Só 27% dos ETPs de bitcoins nos EUA são gerenciados por contas institucionais. Ainda tem muito espaço para crescer”, segundo Duncan Moir, presidente da 21shares.

Avanços regulatórios em grandes mercados podem acelerar a expansão

“A SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) abriu a porta para a oferta de diversos ativos, como solana, XRP e dogecoin. Ao todo, já são 120 propostas de ETPs em análise.

O Reino Unido tirou a restrição de comércio, e da Ásia à América Latina estão sendo criados marcos legais, tornando os ETPs de criptoativos padrão global de acesso regulado”, afirma Barlow.

No mês passado, a SEC aprovou dois ETFs da 21shares sob o Investment Company Act de 1940, padrão regulatório aplicado aos fundos tradicionais.

Em setembro, a gestora lançou seus primeiros produtos no Brasil, com referência em bitcoin, ethereum, solana, XRP e cardano, principal mercado da América Latina para o setor.

Stablecoins devem triplicar e alcançar US$ 1 trilhão

De acordo com o estudo, o volume de stablecoins chegará a US$ 1 trilhão no final de 2025, contra os atuais US$ 300 milhões.

O setor cresceu dez vezes nos últimos cinco anos e pode ser impulsionado por regulamentações na Europa e nos Estados Unidos. A Casa Branca já sinalizou avanços regulatórios para os próximos anos.

O relatório State of Crypto 2025 prevê ainda crescimento em outros segmentos do mercado: as finanças descentralizadas (DeFi) devem avançar de US$ 130 bilhões para US$ 300 bilhões, enquanto a indústria preditiva tende a ganhar impulso com as eleições de meio de mandato nos Estados Unidos.

O estudo estima também que os DATs (Digital Asset Tokens): aumentem de US$ 110 bilhões para US$ 250 bilhões, com tendência de maior concentração de mercado.

Brasil deve movimentar US$ 318 bilhões em criptoativos

No Brasil, a 21shares estima que US$ 318 bilhões em criptoativos circularão na economia em 2025, dos quais 90% serão em stablecoins. Remessas, comércio e pagamentos são os principais usos.

“As mudanças regulatórias de 2023 fizeram o mercado deslanchar e ainda há demanda”, segundo Bruna Cabús, representante da 21shares para América Latina e Península Ibérica.

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Economia agêntica deve inaugurar novo estágio para a DeFi

O relatório prevê ainda os primeiros avanços da chamada inteligência artificial agêntica, aplicada a pagamentos, gestão de liquidez e operações entre blockchains. Essa tecnologia permite que agentes de IA tomem decisões financeiras automatizadas, reduzindo o atrito e as despesas operacionais.

Segundo Maximiliaan Michielsen, estrategista de investimentos da 21shares, investidores e consumidores poderão executar estratégias sofisticadas apenas por comandos de linguagem.

A 21shares avalia que a DeFi impulsionada por IA criará uma nova classe de capital autônomo e investível, com eficiência e escalabilidade superiores na economia descentralizada.

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