Pesquisa feita em 14 países pela Cisco e pela OCDE mostra que Brasil é o 2º em ranking global de tempo de tela para fins recreativosPesquisa feita em 14 países pela Cisco e pela OCDE mostra que Brasil é o 2º em ranking global de tempo de tela para fins recreativos

48% dos brasileiros passam mais de 5 horas por dia em telas

2025/12/13 18:00

O Brasil é o 2º colocado em tempo de tela diário para fins recreativos em pesquisa realizada em 14 países pela Cisco e pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). 

Os dados são do estudo “Como as pessoas vivenciam as novas tecnologias e a IA generativa?”, divulgado em dezembro. Leia a íntegra (PDF – 1.088 KB). Dos brasileiros entrevistados, 47,8% disseram passar mais de 5 horas por dia na frente de telas. O país só fica atrás do México, onde 50,4% dos participantes declararam gastar o mesmo tempo com aparelhos. 

A África do Sul ficou em 3º lugar, com 45,3%, seguida de Canadá (42,5%) e Japão (40,9%). Alemanha (27,6%), Austrália (27,3%) e Holanda (21,9%) registraram as menores taxas entre os participantes que ficam 5 horas diárias ou mais na frente das telas. 

Entre os entrevistados do Brasil, só 13,3% disseram ficar em telas no máximo duas horas por dia. Outros 38,9% afirmaram gastar de 2 a 5 horas. 

A pesquisa foi realizada em Austrália, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Coreia, México, Holanda, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos. Foram entrevistadas 14.611 pessoas. Cada país foi representado por cerca de 1.000 indivíduos, selecionados para refletir a variedade de contextos socioeconômicos e culturais. A exceção foi a Índia, país mais populoso do mundo, que teve 1.500 participantes. 

O estudo mostra ainda que pessoas de até 35 anos representam quase metade dos entrevistados que dizem ficar mais de 5 horas por dia na frente de telas. 

Ao relacionar esse dado com o recorte por país, a OCDE afirma que os indivíduos mais jovens de economias emergentes como Índia, Brasil, México e África do Sul estão na “vanguarda do uso de tecnologia digital”.

“Os mesmos grupos que impulsionam a transformação digital também podem ser vulneráveis ​​aos seus potenciais efeitos negativos. Eles podem estar menos cientes dos riscos digitais ou subestimá-los, tornando-os mais suscetíveis aos efeitos negativos da alta exposição às telas”.

A organização alerta ainda para riscos associados a períodos prolongados de exposição: “Esses resultados sugerem que o tempo excessivo gasto em frente às telas é uma preocupação, com potenciais consequências para o esforço cognitivo, fadiga mental e substituição de atividades offline”

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