O Ibovespa abriu a última semana cheia de 2024 em forte alta e encerrou a segunda-feira (15) com ganho de 1,07%, aos 162.481,74 pontos, após tocar acima de 163 O Ibovespa abriu a última semana cheia de 2024 em forte alta e encerrou a segunda-feira (15) com ganho de 1,07%, aos 162.481,74 pontos, após tocar acima de 163

Ibovespa ignora Wall Street, dispara mais de 1% e começa semana mirando os 163 mil

2025/12/16 06:15

Ibovespa ignora Wall Street, dispara mais de 1% e começa semana mirando os 163 mil

O Ibovespa abriu a última semana cheia de 2024 em forte alta e encerrou a segunda-feira (15) com ganho de 1,07%, aos 162.481,74 pontos, após tocar acima de 163 mil durante o pregão. Bancos, Vale (VALE3) e companhias de saúde lideraram o avanço, sustentando o índice mesmo em ambiente externo cauteloso. A leitura do dia reforçou a resiliência do fluxo local e o apetite por ações sensíveis aos juros.

Apesar do rali, o noticiário doméstico trouxe sinais mistos. O IBC-Br de outubro recuou 0,2% ante as projeções de expansão, apontando moderação da atividade. Para economistas, o resultado consolida a perda de tração no segundo semestre, ainda que o mercado de trabalho firme e estímulos fiscais preservem algum suporte adiante. A leitura contribuiu para queda dos DIs e reforçou a rotação setorial pró-cíclicas domésticas.

No câmbio, o dólar ficou estável, com leve alta de 0,23%, a R$ 5,42, refletindo equilíbrio entre o recuo dos Treasuries e a fraqueza das commodities. O carry trade, sustentado pela Selic em 15%, segue favorável ao real, mas a queda do petróleo limitou ganhos. Nos EUA, o tom foi defensivo: Dow Jones -0,09%, S&P 500 -0,16% e Nasdaq -0,59%, à espera de dados de emprego e inflação.

As expectativas para juros nos EUA continuam a ditar o humor global. Projeções de cortes à frente, somadas à antecipação de dividendos em meio à reforma tributária, deram suporte às bolsas. Profissionais de mercado destacam que um ciclo de afrouxamento coordenado tende a favorecer emergentes e setores domésticos sensíveis ao custo de capital.

Perspectiva monetária em foco: o IBC-Br mais fraco corrobora a trajetória de desaceleração e ajuda a comprimir a curva de juros futuros. Esse pano de fundo beneficiou varejo, consumo e saúde, enquanto bancos e Vale garantiram tração adicional ao índice. A combinação de fluxo local, apetite por risco seletivo e expectativa de política monetária mais branda manteve a tendência positiva.

Em suma, o Ibovespa avançou de forma consistente, contrariando a fraqueza em Wall Street. Com atividade moderando e juros em queda, o mercado doméstico encontrou sustentação em papéis ligados ao ciclo interno, ao mesmo tempo que o cenário externo, embora cauteloso, não impediu a continuidade do movimento comprador.

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