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OPINIÃO: Diversidade que move resultados: como operações globais ganham força com inclusão e representatividade

Por Carina Silva*

A capacidade de atuar em contextos culturais, sociais e operacionais distintos está entre os principais desafios e oportunidades vivenciados pelas companhias globais. E para esses negócios, mais que uma agenda social, a diversidade se tornou um fator muito importante para fortalecer operações, impulsionar inovação e ampliar a competitividade.

Levando-se em conta que a força de trabalho global já nasce plural, a grande diferença é exatamente saber como transformar esse potencial em valor real dentro das organizações.

Para isso, costumo defender que diversidade, equidade e inclusão não podem existir como iniciativas paralelas, devem estar conectadas e atreladas a um movimento de mudança cultural, integradas ao negócio, permeando decisões, estruturas de liderança e o dia a dia das equipes, desde a área corporativa até as unidades fabris.

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Criar ambientes inclusivos é, antes de tudo, transformar discurso em prática, com políticas bem definidas e orientadas, escuta ativa e ações que respeitem realidades locais sem perder a grandeza da abrangência global.

Estruturas formais são essenciais nesse processo. Times focados em Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I), lideranças executivas comprometidas e comitês de colaboradores (ERGs) são algumas das iniciativas que formam uma base sólida para promover representatividade e pertencimento em diferentes regiões.

Essas redes atuam como um radar cultural, identificando necessidades específicas, apoiando colaboradores, traduzindo diretrizes globais e promovendo discussões que ampliam consciência e colaboração.

Quando bem estruturados, os ERGs se tornam agentes de mudança: criam eventos culturais, conduzem mentorias, estimulam desenvolvimento de talentos, fortalecem a cultura de pertencimento dentro das equipes e comunidades.

Na fábrica também há lugar para diversidade

Outro ponto crítico, considerando as grandes corporações, é reconhecer que a fábrica também é lugar de pertencimento. Em empresas globais, grande parte da força de trabalho está no operacional, e promover inclusão nesses ambientes exige cuidado contínuo.

Ações de engajamento, comunicação e treinamentos com linguagem clara, adequações de acessibilidade e lideranças operacionais preparadas para atuar como guardiãs da cultura, são medidas que aproximam DE&I das rotinas produtivas. Quando trabalhadores da manufatura enxergam suas identidades e experiências refletidas nas práticas da empresa, o ambiente se torna mais seguro, colaborativo e conectado.

Políticas de aquisição e desenvolvimento de talentos são também pilares para a construção de times diversos. Ampliar a representatividade em processos seletivos, oferecer programas de aceleração de carreira, criar oportunidades para mulheres, populações sub-representadas e profissionais em início de jornada são iniciativas que fortalecem inovação e performance.

A diversidade, quando combinada com equidade de acesso e oportunidades, gera equipes mais preparadas para resolver problemas complexos e enxergar desafios sob múltiplas perspectivas. Mais que “as pessoas que compõem a mesa”, é sobre como essas pessoas podem atuar de forma plena dentro desse ambiente corporativo.

Quando colaboradores trabalham onde podem ser quem são, sem receios ou barreiras, eles inovam mais, colaboram mais e permanecem por mais tempo. E, sinceramente, esse é o verdadeiro caminho para a inclusão.

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Ao integrar a diversidade à estratégia global, multinacionais constroem organizações mais inteligentes, adaptáveis e resilientes. E, sobretudo, reforçam um princípio fundamental; porque valorizar as pessoas é, também, uma forma humana e inovadora de valorizar os resultados.

*Carina Silva é Gerente de Aquisição de Talentos e Cultura de Engajamento da Avery Dennison na América Latina

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