Os Estados Unidos realizaram mais um ataque militar no Pacífico Oriental que resultou na morte de duas pessoas. A operação na 2ª feira (29.dez.2025) aumenta para pelo menos 107 o número de mortos na campanha militar iniciada em 2 de setembro. Segundo o governo do país, esses ataques têm como alvo narcotraficantes que transitam na região.
O Comando Sul dos EUA informou em suas redes sociais que o ataque foi autorizado pelo secretário de Guerra, Pete Hegseth. Segundo o The New York Times e outros veículos de mídia norte-americanos, não houve meios de verificar o ataque ou as informações de inteligência citadas pelos militares de maneira independente.
Leia a publicação do Comando Sul dos EUA (em inglês):
Assista ao vídeo do ataque de 29 de dezembro (22s):
Leia o histórico de ataques desde 2 de setembro:
O ataque mais recente foi realizado no mesmo dia em que o presidente Donald Trump (Partido Republicano) declarou que os EUA haviam bombardeado uma instalação portuária na Venezuela onde, segundo ele, embarcações carregam drogas.
Quando questionado sobre a afirmação, Trump forneceu poucas informações adicionais. “Houve uma grande explosão na área do cais onde eles carregam os barcos com drogas”, disse o presidente a repórteres em Mar-a-Lago, seu clube e residência na Flórida. “Eles carregam os barcos com drogas. Então atingimos todos os barcos, e agora atingimos a área”.
O presidente não especificou como o ataque foi realizado, quem o executou, onde ocorreu exatamente e qual papel o local atacado desempenhava no tráfico de drogas. Trump mencionou apenas que estava localizado ao longo de uma costa.
As operações contra embarcações no Pacífico Oriental e no Mar do Caribe têm provocado críticas de especialistas jurídicos e parlamentares. Eles argumentam que as ações constituem execuções extrajudiciais e podem configurar crimes de guerra.
Os EUA concentraram mais de 15.000 soldados e 12 navios de guerra no Mar do Caribe. O país anunciou recentemente um bloqueio parcial de petroleiros que navegam de e para a Venezuela, o que levou o governo de Nicolás Maduro (PSUV, esquerda) a determinar que sua marinha escoltasse os navios que saem de seus portos.



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